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Autor, A.A. (2015) - Título do documento. Acedido em: dia, mês, ano em: URL.
DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Sondagem
2017
Relatório Aprovado
04/09/2017
25/09/2017
Prevenção, salvaguarda, registo e recolha de toda a informação arqueológica existente na área; Acompanhamento arqueológico de todos os trabalhos que impliquem movimentação de terras, ou outras acções que possam ter afectação directa no subsolo, de forma a garantir que não ocorram afectações desnecessárias ao Património Cultural; Tratamento, registo, limpeza, triagem, marcação, inventário, acondicionamento e embalamento do espólio eventualmente recolhido; Descrição e registo da realidade arqueológica identificada; Integração crono-cultural dos vestígios arqueológicos, através do estudo das realidades observadas e dos materiais exumados no decorrer da intervenção; Avaliação do potencial patrimonial e científico do sítio, de forma a determinar as medidas mais apropriadas para protecção/minimização de impactes negativos.
A intervenção arqueológica no cerro da Rocha Branca, apesar do seu elevado grau de destruição, permitiu identificar três distintos momentos cronológicos: Idade do Ferro, Romano e Medieval. O primeiro refere-se a uma grande ocupação da Idade do Ferro que se balizou entre os séculos VI e III a. C , dividida entre dois períodos: Período Orientalizante Evoluído, correspondendo aos séculos VI-V a.C. e Período Ibérico (séculos IV-III). Esta ocupação, não foi evidenciada nesta fase por estruturas, mas pela presença constante de cerâmica. No entanto, não foram recuperadas cerâmicas moldadas ao torno lento o que indica que não foram identificados por ora estratos de períodos mais antigos ou do Orientalizante Pleno (séculos VIII-VII a. C) (Gomes, 1993, 80-81).Numa abordagem geral, a cerâmica romana através da informação obtida sobretudo através das ânforas e das sigillatae pode ser datada entre os finais do século I a. C e os inícios do século I d.C. Associadas aos espólios mencionados, foram identificadas, nas sondagens 4 e 5, duas estruturas negativas, cuja funcionalidade e dimensão apenas seria possível aferir após o alargamento das intervenções. Na sondagem 6 verificou-se a presença de uma estrutura positiva, associada igualmente, a depósitos de material romano, Idade do Ferro e Medieval Islâmico, fruto do revolvimento das terras e destruição do sítio. Em suma, verificou-se que, apesar da intensa destruição do sítio do Cerro da Rocha Branca, esta não foi irremediável, sendo possível ainda identificar indícios da sua ocupação humana ao longo dos tempos.
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Alexandra do Carmo Prates Krus, João Luís Pacheco Branco Sequeira e Mário Augusto Santos Varela Gomes
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