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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Recinto de Fossos
Portalegre/Campo Maior/São João Baptista
Calcolítico
O sítio arqueológico de Santa Vitória localiza-se a este da povoação de Campo Maior, próximo do rio Caia, a cerca de 312 m do sítio arqueológico Cabeço do Cubo (CNS 3646), com o qual pode estar relacionado e a 4,4 km do sítio Monte da Contenda (CNS 33889), abrangendo uma área de cerca de 1 hectare. Implanta-se no topo de uma elevação, a cerca de 312 m de altitude, que se destaca na paisagem envolvente. O sítio de Santa Vitória foi identificado na década de oitenta do século XX, sendo alvo de um projeto de investigação, da responsabilidade de Ana Carvalho Dias e Miguel Lago, entre 1986 - 1994, que permitiu identificar um conjunto significativo de estruturas negativas (fossos, fossas / silos), associados a materiais pré-históricos, enquadrados no 3º milénio a. C. Em 2018, este sítio integra um novo projeto de investigação, coordenado por António Valera, que pretende ampliar o conhecimento disponível e contribuir para a sua valorização e divulgação. Os vários trabalhos arqueológicos realizados permitiram identificar duas linhas de estruturas escavadas no substrato geológico tipo fosso, uma das quais com traçado sinuoso (formando semicírculos ou lóbulos regulares, com larguras entre 2,5 - 3 m e cerca de 1,5 m de profundidade), que estrutura o espaço ocupado, permitindo incluir Santa Vitória na categoria dos recintos (ou povoados) de fossos do Sul da Península Ibérica. De facto, este sítio foi um dos primeiros contextos arqueológicos deste tipo a ser intervencionado em território português. Para além deste sistema de fossos, identificaram-se várias estruturas tipo silo / fossas, estruturas de combustão e possíveis áreas residenciais (cabanas de planta circular semi-escavadas, com fundações de alvenaria) e uma grande diversidade de materiais arqueológicos (artefactos de pedra polida e lascada, recipientes cerâmicos, componentes de tear, estre outros), que documentam a instalação de uma comunidade neste local na primeira metade do 3º milénio a.C. (3000 - 2500 a. C). A análise da estratigrafia e dos materiais disponíveis permitem definir duas fases de ocupação, em que a mais antiga corresponde à ocupação do recinto de fossos interior e a segunda fase se caracteriza pela presença de estruturas de combustão e cabanas após a colmatação dos fossos. (atualizado por C. Costeira, 26/12/18).
Terrestre
Caminho alcatroado situado à direita da EN 373 Campo Maior/Elvas, ao Km 10.6
Esféricos, taças de bordo espessado internamente, taças com espessamento, globulares, algumas taças carenadas e alguns pratos de bordo almendrado, cerâmicas de paredes finas; 2 fragmentos de peso de tear, percutores, moventes, dormente, machados, lamelas, lâminas, pontas de seta; vestígios osteológicos.
Câmara Municipal de Campo Maior
Classificado como SIP - Sítio de Interesse Público
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S - 03612 e C - 03612